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Comitê de Investimentos se reúne para avaliar o mercado e os investimentos


Leia a íntegra da ata da reunião de 14/07/2017:


ATA N° 008/2017 - COMITÊ DE INVESTIMENTOS

Aos catorze dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete, às nove horas, na Sala do Controle Interno da Prefeitura Municipal de Sarandi reuniram-se os membros do Comitê de Investimentos para avaliarem o mercado e a carteira de investimentos do FAPS. Na oportunidade foi analisado o mercado e verificado que a inflação IPCA prevista, segundo Relatório Focus do Banco Central de 07 de julho é de 3,38%, o que indica que a meta atuarial ficará entre 9,5% a 10%. Já a taxa Selic que está 10,25% tem projeção ao final de 2017 de chegar à 8,25%. Ressalta-se que a queda da Selic proporciona menor rentabilidade para fundos CDI. O câmbio médio previsto é de R$ 3,26. Já o PIB tem previsão de alta de 0,34%. O mês de junho foi marcado pelos seguintes fatores no ambiente doméstico: julgamento da chapa eleita em 2014 e absolvição; denúncia contra o presidente pela Procuradoria Geral da República que demonstra que o momento já não é dos melhores para a discussão de projetos que o governo entende que são essenciais, como a Reforma da Previdência. Houve melhora generalizada nos dados das atividades no país e o desemprego caiu de 13,6% para 13,3%. Junho foi marcado também pela deflação após 11 anos, em 0,23%. O CMN reduziu a Meta central de inflação mantida por 14 anos nos atuais 4,5% ao ano para 4,25% em 2019 e 4% em 2020, mantendo as bandas de variação para mais ou menos, sendo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. No cenário externo, na Zona do Euro, a recuperação econômica tem dado sinais de que é consistente e disseminada. A política expansionista do BCE e a redução do risco político na região tem sido essencial para a consolidação do processo. Na China, tanto a produção industrial (6,5%, A/A), como o varejo (10,7%) cresceram em maio no mesmo ritmo do mês anterior. Os indicadores antecedentes como o PMI de manufatura apresentaram melhora e surpreenderam positivamente. Nos EUA, o Fed deu continuidade no processo gradual de normalização da política monetária e elevou pela segunda vez no ano a taxa de juros em 0,25 pp (entre 1,00 e 1,25%), como esperado pelo mercado. O Banco Central se respaldou no fortalecimento do mercado de trabalho e no crescimento moderado, mas sustentado, da economia. O Fed detalhou também como será conduzida a redução de seu balanço de ativos e ressaltou que o processo será feito de forma gradual e previsível. Em um segundo momento foi avaliado a rentabilidade e os juros. Sobre o IRF M: a curva prefixada apresentou movimento de queda no mês. A expectativa de queda da taxa SELIC acabou fazendo preço nos vértices mais curtos, onde permaneceu a perspectiva positiva em relação ao cenário de inflação e condução da política monetária, assim como ancorou o movimento apurado nos vértices mais longos, que contou também com a contribuição de um ambiente externo favorável. Também pode ser considerado em partes como uma correção após o forte ajuste de alta observado no mês de maio. Sobre NTN – B e LFT: a curva de NTN-B apresentou movimento de queda nos vencimentos mais curtos em junho. O principal fator de risco para o mercado de NTN-B permaneceu sendo o cenário político associado à dificuldade no avanço das medidas e reformas fiscais, já que ambiente político incerto traz viés de alta para as taxas de juros longas. A manutenção do ambiente de incertezas permeou o período, com a elevada demanda por LFT. Os leilões do vencimento 03/2023 foram bem demandados. As perspectivas: no mês de julho é esperado um movimento de redução da inflação implícita nos vértices curtos de NTN-B, principalmente após o CMN reduzir a meta de inflação para 2019 e 2020. Nos vértices intermediários e longos, o prêmio de risco pode se manter elevado devido às incertezas políticas, fiscais e eleitorais. O cenário político permanece indefinido e incerto. O ambiente político incerto traz viés de alta para as taxas de juros longas e, aliado a expectativa de redução mais extensa na taxa SELIC, deve levar ao aumento da inclinação da curva de juro nominal. Por fim, o Comitê avaliou o desempenho da carteira em junho. A média de rentabilidade foi de 0,61% com um montante de rendimentos de R$ 181.431,41 (cento e oitenta e um mil, quatrocentos e trinta e um reais e quarenta e um centavos). Nenhum fundo de investimento apresentou rentabilidade negativa. Fundo com benchmark IRF M foi o que melhor obteve resultado, no caso, o CAIXA BRASIL IRF M TP RF LP com ganho de 1,34%. Depois vieram os fundos com benchmark em IRF M1, com rentabilidade de 0,87% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e 0,86% para o CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. O restante obteve a seguinte rentabilidade: 0,82% para BANRISUL ABSOLUTO; 0,79% para BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC; 0,62% para CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2ª TP RF LP; 0,57% para CAIXA BRASIL 2018 II TP RF; 0,51% para CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF; 0,48% para CAIXA BRASIL 2024 II TP RF; 0,34% para BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X; 0,16% para CAIXA BRASIL 2024 IV TP RF e, por fim, 0,15% CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP. A meta atuarial (IPCA + 6%) informada pela Caixa Econômica Federal para os seis primeiros meses do ano foi de 4,13%. A meta atingida pelo FAPS no mesmo período foi de 5,90%, ou seja, a rentabilidade alcançada de janeiro a junho superou a meta atuarial em 1,78 pontos percentuais. Diante disso, o Comitê de Investimentos, à sua unanimidade decidiu que manterá a atual composição da carteira com perspectivas otimistas para índices mais voláteis como o IMA B TOTAL e o IRF M para o mês de julho devido à sanção da Reforma Trabalhista que gera uma boa perspectiva no mercado. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 14 de julho de 2017.


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