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Comitê de Investimentos já projeta 2018


Nesta sexta-feira (15) o Comitê de Investimentos se reuniu para avaliar as informações macroeconômicas e o seu reflexo no andamento das aplicações financeiras do FAPS e ainda o desempenho dos fundos de investimentos em agosto. Na oportunidade também foi discutida a Política de Investimentos para 2018 e as projeções para o próximo ano.

Leia a íntegra da ata que aponta todos os assuntos pautados:

ATA N° 012/2017:

Aos quinze dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezessete, às nove horas, na Sala do Controle Interno da Prefeitura Municipal de Sarandi reuniram-se os membros do Comitê de Investimentos para avaliarem o mercado e a carteira de investimentos do FAPS. Na oportunidade foi analisado o mercado e verificado que a inflação IPCA prevista, segundo Relatório Focus do Banco Central de 08 de setembro é de 3,14%, o que indica que a meta atuarial ficará próxima de 9,5%. O acumulado do IPCA em 2017 é de 1,62%. Já em agosto ficou em 0,19%. A taxa Selic foi reduzida em 1,00 p.p. e agora está em 8,25% e tem projeção ao final de 2017 de chegar à 7,00%. O câmbio médio previsto é de R$ 3,18. Já o PIB tem previsão de alta de 0,60%. Em agosto, na Renda Fixa, tivemos uma continuação da tendência de diminuição dos juros futuros brasileiros. Em ambos os vértices da curva (curto e longo), o movimento recebeu influência dos dados de inflação mais fracos que o esperado e da falta de vigor da atividade econômica, que juntos ampliaram a possibilidade de um ciclo de cortes da taxa Selic maior que o anteriormente precificado. Além disso, o movimento recebeu, internamente, suporte do abrandamento do noticiário político. A movimentação em juros reais com praticamente todas as NTN-B´s apresentou resultado acima do CDI. Este cenário acarretou em rentabilidade acima da média para renda fixa, os ativos pré-fixados renderam 133% do CDI e os indexados à inflação, 168% do CDI. As perspectivas é que o potencial de retorno em ativos prefixados tende a ser melhor capturado tanto em fundos multimercados, devido a possibilidade de operar com alavancagem, quanto em renda variável. Em juros reais, deve seguir posicionado com o objetivo de capturar ganhos com a convergência de juros reais para patamares mais baixos. Sobre o mercado internacional, nos Estados Unidos, a tensão em torno de um possível conflito com a Coreia do Norte ainda preocupa investidores, o presidente americano e o líder norte-coreano tem mantido discursos duros, enquanto os principais líderes do mundo falam em soluções diplomáticas. A presidente do Fed, Janet Yellen, não trouxe novidades em torno do ciclo de juros americanos. O desemprego continua baixo e em queda. Na China, o crescimento do PIB foi estável em 6,9% no segundo trimestre. Na Zona do Euro, a expansão econômica segue robusta e os fundamentos bastante favoráveis, como criação de postos de trabalho, elevado patamar de confiança, condições financeiras e de crédito benignas e estágio mais avançado no processo de alavancagem. O IMA-B, registrou variação de 1,34%. O IMA-B5, que acompanha as NTN-Bs com prazo de até cinco anos registrou aumento de 1,25%. O retorno do IRF-M foi de 1,06%. Os títulos de prazo de até um ano, expresso pelo IRF-M 1, avançaram 0,90%. O IDKA IPCA 2A rendeu 0,96%. Já o CDI valorizou 0,80%. Por fim, o Comitê de Investimentos avaliou o desempenho da carteira em agosto e considerou-a satisfatória. A média de rentabilidade foi de 1,04% com um montante de rendimentos de R$ 321.083,06 (trezentos e vinte e um mil, oitenta e três reais e seis centavos). Nenhum fundo de investimento apresentou rentabilidade negativa. O fundo com benchmark IMA B TOTAL, no caso, o CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP teve ganho de 1,32%. Os fundos com benchmark em IRF M1, tiveram rentabilidade idêntica de 0,88% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. O fundo com benchmark em CDI, o fundo BANRISUL ABSOLUTO rendeu 0,78%, mas o mesmo já não possui mais recursos aplicados, visto que, no decorrer de agosto foi resgatado e aplicado no fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF, em virtude de que o mesmo deixou de ser interessante para aplicar devido à queda dos juros. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral-Ex-C rendeu 1,08%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B5 TP RF, com benchmark IMA B 5 teve rentabilidade de 1,23%. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP RF com benchmark IRF M teve rentabilidade de 1,00%. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP, com benchmark IDKA IPCA 2A rendeu 0,96%. Já os fundos de oportunidades que são os fundos com carência obtiveram os seguintes resultados: CAIXA BRASIL 2018 II TP RF com 0,67%; CAIXA BRASIL 2024 II com 0,94%; CAIXA BRASIL 2024 IV com 1,70% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 1,49%. A meta atuarial (IPCA + 6%) informada pelo Banco do Brasil até 31 de agosto foi de 5,80%. A meta atingida pelo FAPS no mesmo período foi de 9,30%, ou seja, a rentabilidade alcançada de janeiro a agosto superou a meta atuarial em 3,50 pontos percentuais até o período de referência. A perspectiva é que em setembro a meta do ano seja superada. O Comitê discutiu também as projeções para 2018, ano em que há forte tendência de que a Renda Fixa não conseguirá atingir a meta atuarial. Tal tendência vem ao encontro da queda de juros para 2018, os quais estarão entre 3% e 4% de forma estrutural. As taxas das NTN – B em todos os seus vencimentos estão abaixo de 5,3% a.a. A Selic média para 2018 é de 7,03%, o que torna os fundos atrelados direta ou indiretamente a ela impossíveis de superarem a meta atuarial, já que a mesma deverá ser acima de 10%. Como já está em elaboração a Política de Investimentos para o próximo ano é necessário observar percentuais em Renda Variável para a possibilidade de aplicações. Para o Comitê é importante investimentos iniciais em Renda Variável ainda em 2017 já que a atual Política de Investimentos permite. Porém é necessário o credenciamento de fundos de investimentos que atendam aos interesses do FAPS. Sobre alterar ou não a carteira em setembro, o Comitê de Investimentos, à sua unanimidade decidiu que não haverá alteração na carteira de investimentos. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 15 de setembro de 2017.


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