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Reunião do Comitê de Investimentos de Setembro/2018


ATA N° 015/2018

Aos dezoito dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezoito, às dezessete horas e quinze minutos, na Sala do Controle Interno, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, para avaliar o cenário macroeconômico, a carteira de investimentos do FAPS no mês de setembro, bem como analisar o esboço da Política de Investimentos para o ano de 2019. No cenário doméstico, tivemos em setembro aumento da polarização da disputa presidencial. O desenvolvimento do cenário eleitoral, juntamente com o quadro externo contribuíram para manutenção da taxa de câmbio nos patamares mais elevados desde 2016. O Dólar atingiu a máxima em meados de setembro, mas acabou cedendo, encerrando o mês com valorização de 0,12% em relação ao mês anterior, mas acumulando desvalorização de cerca de 18% no ano. Em relação à inflação, o IPCA- 15 desacelerou de 0,13% para 0,09% (M/M) em setembro, registrando a menor variação para o mês desde 2006. O principal vetor foi a volta da deflação do grupo Alimentação e Bebidas. No acumulado em 12 meses, a inflação permaneceu praticamente estável, passando de 4,30% para 4,28% (A/A). No atacado, o IGP- M de setembro acelerou de 0,70% para 1,52% (M/M) impulsionado principalmente pela alta no preço dos grãos e pelo impacto da alta do dólar no preço dos combustíveis e Minério de Ferro. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego recuou de 12,3% para 12,1%, em decorrência do crescimento da população ocupada. Com ajuste sazonal, a taxa de desemprego se manteve em 12,2%. Apesar da melhora na margem, não houve mudança na visão de que a recuperação do mercado de trabalho segue lenta. No cenário internacional na Europa as sondagens sobre a confiança de agosto apresentaram novo recuo, reflexo dos temores ligados à guerra comercial. Na Ásia Indicadores na China refletiram sinais de acomodação após a adoção de medidas pelo governo no sentido de suavizar as medidas impostas pelos EUA. Nos EUA as questões comerciais permaneceram em foco. O país aplicou a segunda rodada de tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em importações chinesas. Inicialmente, entre 24/09 e 31/12, a alíquota será de 10%, sendo elevada para 25% a partir de 01/01/2019. O governo chinês anunciou retaliação imediata, impondo tarifas que variam entre 5% a 10% em exportações americanas que perfazem um montante de US$ 60 bilhões. Além disso, Pequim recusou uma nova rodada de negociações com Washington. Em paralelo, após meses de negociação, Washington e Ottawa acertam um novo tratado de livre-comércio, que inclui também o México, que havia fechado acordo com os EUA em agosto. O novo tratado, chamado de Acordo Estados Unidos-Canadá-México (USMCA), substituirá o NAFTA. Ao observarmos o mais recente Boletim Focus de 11 de outubro traz as previsões de IPCA em 4,43% para 2018, o PIB em 1,34% e o dólar final do período em R$ 3,81. Já a Selic acredita-se que será mantida em 6,50% até dezembro. Ao observar a carteira de investimentos do FAPS em setembro, observou-se os seguintes resultados: o fundo CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP teve perda de 0,18%. Os fundos com benchmark em IRF M1, tiveram rentabilidade de 0,59% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e 0,59% para CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral Ex-C teve ganhos de 0,60%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B5 TP RF, com benchmark IMA B 5 teve rentabilidade de 0,86%. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP RF com benchmark IRF M teve rentabilidade de 1,18%. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP, com benchmark IDKA IPCA 2A rendeu 1,15%. Já os fundos de oportunidades que são os fundos com carência obtiveram os seguintes resultados: CAIXA BRASIL 2024 II com 0,55%; CAIXA BRASIL 2024 IV com perda de 0,26% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 0,56%. Já o fundo em renda variável CAIXA CAPITAL PROTEGIDO MULTI teve rentabilidade de 0,67%. A meta atuarial alcançada no FAPS até 30 de setembro foi de 4,69%. O total de rendimentos alcançados em setembro foi de R$ 208.977,50, com rentabilidade média de 0,60%. Ao avaliar os resultados, os integrantes ressaltaram que apesar do resultado ainda ser modesto, o mesmo mantem-se em recuperação, mas ainda está muito difícil a aproximação da meta atuarial e o que vai indicar os resultados dos próximos meses é o andamento das eleições, as quais já estão na reta final com grande probabilidade de Jair Bolsonaro ser eleito presidente, segundo as renomadas pesquisas eleitorais do país, o que atende a expectativa inicial do mercado. Já se percebe nos índices de rentabilidade em outubro uma melhora considerável devido esse cenário. Posteriormente a isto, foi analisado o esboço inicial da Política de Investimentos para 2019, a qual traz a distribuição dos investimentos em cada tipo de ativo, sendo que a mesma será avaliada e votada nos próximos dias. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 18 de outubro de 2018.





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