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REUNIÃO MENSAL DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - JANEIRO 2019


Nesta terça-feira, 08 de janeiro, o Gestor de Recursos e o Comitê de Investimentos se reuniram para a primeira reunião do ano de 2019. Acompanhe abaixo os assuntos tratados:

ATA 001/2019

Aos oito dias do mês de janeiro do ano de dois mil e dezenove, às treze horas e dez minutos, na Sala da Contabilidade da Prefeitura Municipal, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas: a avaliação dos resultados obtidos em 2018, análise da carteira de investimentos do FAPS no mês de dezembro, bem como a possibilidade de promoção de alterações em investimentos; avaliação das perspectivas do cenário macroeconômico para 2019; e por fim, definição da agenda de reuniões de 2019. Inicialmente o Gestor Adriano Kaufmann começou a sua análise comparando as premissas que se tinham em outubro de 2017 quando foi realizada a aprovação da Política de Investimentos de 2018, com os resultados efetivamente obtidos em cada indicador de rentabilidade. Relatou o que se esperava e o que aconteceu: CDI esperado 6,45% - CDI efetivo 6,42%; IBOVESPA esperado 15,38% - IBOVESPA efetivo 15,03%; IMA B esperado 8,81% - IMA B efetivo 13,05%; IMA GERAL esperado 8,39% - IMA GERAL efetivo 10,03%; IRF M esperado 8,14% - IRF M efetivo 10,73%; IRF M1 esperado 7,57% - IRF M1 efetivo 6,97%. Naquela oportunidade a meta atuarial estava estimada em 10,43% e hoje imagina-se que ficará entre 9,90 e 10,00%, já que o IPCA oficial de dezembro ainda não foi divulgado. Diante dessa exposição, Kaufmann destacou que dos índice da carteira do FAPS, o que levou os investidores a mais emoções foi o índice IMA B, o qual oscilou muito durante o ano, levando do assustador maio para o eufórico outubro. Para Verônica Bressan, as perspectivas ao final de 2017 demonstravam que a meta ficaria longe do alcance, mas ao final de 2018 percebeu-se que os resultados foram muito superiores ao que se estimava, justamente pelos excelentes resultados obtidos a partir de outubro. Lembrou ainda que, havia uma amplitude muito grande entre a taxa de juros e a meta estimada e que a diversificação estabelecida pelo grupo de investimentos pode garantir retornos em diversos índices de referência. Patrícia Mocelin relembrou que ao final de 2017 havia uma expectativa de que a rentabilidade que o FAPS pudesse alcançar girava em torno de 7% e que ao ver o resultado de 9,53% ao final do ano fica claro que, em um ano de muitos acontecimentos importantes como: mais um adiamento da reforma da previdência no primeiro trimestre, da greve dos caminhoneiros sem precedentes que derrubou as rentabilidades em maio e principalmente, das eleições nacional em outubro, o resultado foi muito satisfatório, pois ficamos a um “passo” de alcançarmos a meta atuarial, mesmo com investimentos muito conservadores. Keila ressaltou que as ações tomadas pelo Comitê de Investimentos foram fundamentais para a aproximação da meta atuarial. Destacou as alterações efetuadas em agosto, oportunidade em que foi moderadamente elevado o risco nos investimentos ao realocar do índice IRFM 1 para outros índices, como as aplicações de R$ 500.000,00 no fundo Caixa Brasil IMA B TP, R$ 800.000,00 no fundo Caixa Brasil IMA B 5, R$ 700.000,00 no fundo Caixa Capital Protegido Bolsa de Valores e R$ 500.000,00 no fundo Caixa Brasil IDKA IPCA 2 A. Esses valores que foram resgatados do fundo Caixa Brasil IRF M 1 e do fundo que se encerrou, o Caixa Brasil 2018 II RF, fizeram com que a rentabilidade do FAPS tivesse um incremento no último trimestre, principalmente em outubro, exemplificando que o IMA B rendeu mais de 7% naquele mês. Gabriela Romio explanou que a coragem que o grupo teve em elevar os riscos mesmo em um cenário conturbado pré-eleitoral, contribuiu muito para que a meta saltasse de 4,10% ao final de julho para 9,53% ao final de dezembro. Especificamente no quarto trimestre, ela destacou que o incremento na meta foi de 4,84 pontos percentuais e que os rendimentos no ano alcançaram o montante de R$ 3.191.603,44. Frisou ainda que o mês de outubro foi marcado pelo recorde de rendimentos em um único mês com mais de 1 milhão de reais de rendimentos. Depois da breve avaliação dos resultados do ano de 2018 pelos presentes passou-se a analisar especificamente a carteira de investimentos do mês de dezembro. O grupo observou as rentabilidades de cada fundo: o fundo CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP teve rentabilidade de 1,62%. Os fundos com benchmark em IRF M1, tiveram rentabilidade de 0,54% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e para CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral Ex-C teve ganhos de 1,17%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B5 TP RF, com benchmark IMA B 5 teve rentabilidade de 1,38%. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP RF com benchmark IRF M teve rentabilidade de 1,48%. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP, com benchmark IDKA IPCA 2A rendeu 1,15%. Já os fundos de oportunidades que são os fundos com carência obtiveram os seguintes resultados: CAIXA BRASIL 2024 II com 0,35%; CAIXA BRASIL 2024 IV teve ganhos de 1,80% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 1,51%. Já o fundo em renda variável CAIXA CAPITAL PROTEGIDO BOLSA DE VALORES MULTI teve rentabilidade de 1,38%. O total de rendimentos alcançados em dezembro foi de R$ 402.066,11, com rentabilidade média de 1,10%. O resultado das aplicações financeiras no ano de 2018 totalizaram R$ 3.191.603,44, produzindo uma meta atuarial de 9,53%. Os integrantes do Comitê de Investimentos, juntamente com o Gestor, observaram que os rendimentos obtidos no mês de dezembro foram muito satisfatórios, acompanhando a tendência otimista do mercado. Seguindo nessa perspectiva otimista de “lua de mel” com o novo governo e com perspectiva de que as reformas possam ser apresentadas e aprovadas no decorrer do primeiro ano de governo, o Gestor de Recursos bem como o Comitê de Investimentos se propõem a reduzir o valor em ativos conservadores, como o IRF M1 buscando colher frutos com essa onda otimista que se vê, embora seja analisada e revalidada mensalmente em cada reunião do grupo. A estratégia prevê o resgate de R$ 1.500.000,00 do fundo Caixa Brasil IRF M 1 TP e aplicado da seguinte forma: R$ 500.000,00 no fundo Caixa Brasil IMA B 5 TP RF LP, R$ 500.000,00 no fundo Caixa Brasil IMA B 5 + RF e R$ 500.000,00 no fundo Caixa Brasil IDKA IPCA 2 A RF LP. Na oportunidade foi verificado ainda o cenário macroeconômico para 2019. No cenário internacional os EUA manterão o ritmo forte de crescimento, algo em torno de 2,5%. A taxa de desemprego dessazonalizada está em 3,7%, mais baixo desde 1968. A perspectiva é de que a inflação cheia fique acima da meta de 2%. Prevê-se dois aumentos na taxa de juros ao longo do ano, de 25 bps. Na Zona do Euro, a taxa de crescimento deverá ser de 1,9%, desaceleração que poderá vir do enfraquecimento da indústria na Alemanha, dos riscos fiscais da Itália, Brexit e o protecionismo. O desemprego na região previsto é de 8% ao final de 2019 e de inflação cheia de 1,7%, abaixo da meta de 2%. Na Ásia emergente estima-se um crescimento de 6,3%, um pouco abaixo dos 6,5% estimados em 2018. A China deverá crescer 6,2%, taxa mais baixa desde 1990 e a Índia 7,4%. No cenário doméstico, se vê condições mais favoráveis ao crescimento da economia com base em redução da incerteza política, a melhora do ambiente de negócios, o avanço dos programas de concessões e condições mais favoráveis de acesso ao crédito, retomada mais firme dos investimentos, inflação ainda baixa devido ao elevado nível de desemprego ainda existente. É um quadro que nos leva a considerar que 2019 será um ano de política monetária estável. Esse impulso otimista se sustentará por mais tempo se as reformas, como a da Previdência for aprovada. O Relatório Focus de 04 de janeiro traz os seguintes números para 2019: IPCA em 4,01%; PIB em 2,53%; Taxa de Câmbio em R$ 3,80; Balança Comercial em US$ 52,00 bilhões e Investimentos Diretos no País em US$ 79,50 Bilhões. Após o término da avaliação macroeconômica foi confeccionada a Agenda de Reuniões do Comitê de Investimentos para o Ano de 2019, a qual será publicada nos Portais. Também foi lembrado que em fevereiro deverá ser realizado o novo Credenciamento das Instituições Financeiras. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 08 de Janeiro de 2019.





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