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Reunião Mensal do Comitê de Investimentos - mês de abril

Na tarde do dia 17 de abril de 2019, o Comitê de Investimentos do FAPS juntamente com o Gestor de Recursos efetuaram a reunião do mês de abril para avaliar a carteira de investimentos, as rentabilidades e o cenário macroeconômico. As pautas estão especificadas na ata que segue abaixo:


ATA N° 006/2019

Aos dezessete dias do mês de abril do ano de dois mil e dezenove, às dezessete horas e quinze minutos, na Sala da Contabilidade da Prefeitura Municipal, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas: análise da rentabilidade do mês de março, avaliação da carteira de investimentos do FAPS no mês de março e também o cenário macroeconômico atual. Para iniciar, como de costume, o Gestor Adriano Kaufmann destacou a rentabilidade de cada fundo de investimento no mês de março. O fundo CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP obteve rentabilidade de 0,56%; o Fundo CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP RF LP, 0,43%; o Fundo CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF LP rendeu 0,76%. O Fundo CAIXA BRASIL IRF M TP rendeu 0,55%. Com relação aos fundos com benchmark em IRF M 1, os resultados foram de 0,45% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e 0,44% para o fundo CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. Com índice IDKA IPCA 2 A, tem-se o fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A RF LP, o qual obteve rentabilidade de 0,66%. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral Ex-C teve ganhos de 0,78%. Já o fundo com parâmetro IBOVESPA, em Renda Variável, o CAIXA BRASIL CAPITAL PROTEGIDO BOLSA DE VALORES MULTI teve retorno de 0,37%. Com relação aos fundos de oportunidade, que são os que procuram pagar a meta atuarial teve-se o CAIXA BRASIL 2024 II com 0,99%; CAIXA BRASIL 2024 IV teve ganhos de 0,91% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 0,52%. Ao comentar dos fatos que vem movimentando o mercado, Adriano Kaufmann fez referência aos acontecimentos recentes como o evento em que o presidente Jair Bolsonaro cancelou o reajuste de 5,7% nos preços do diesel nas refinarias. Isso fez com que as ações da Petrobras (PETR3) caíssem 8,54 % no respectivo dia, pois o mercado não gosta de interferências do governo na empresa. A Petrobras informou que tomou a decisão com base na sua estratégia de reajuste de preços e que revisitou sua posição de hedge (proteção) e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel. Além disso, a estatal ressaltou que mantém a política de alinhamento com os preços do mercado internacional. Ainda em relação a esse assunto, cresceu a preocupação do governo com uma possível greve dos caminhoneiros. Nesta quarta-feira, 17, os rumores de uma greve ganharam força após Bolsonaro dizer que compreendeu os preços da empresa, ou seja, a alta novamente nos preços pode levar a paralisação. Além disso, o setor estaria insatisfeito com o não cumprimento da tabela de fretes e até contestam a mesma. Keila Ferraz de Quadros em sua fala relatou que o FAPS recebeu cerca de R$ 217 mil reais referentes a venda da folha de pagamento para o Sicredi, valores estes, que foram aplicados no Fundo BB PREV Alocação Ativa. Ela fez ainda uma reflexão do que aconteceu no mês de março. Segundo ela, o mês de março deixou muitas lições e isso provocou uma forte volatilidade e, por conta disso, o mês espelhou bem o comportamento do mercado financeiro, da política e, claro, da opinião pública. Com o cronograma mantido, o mercado financeiro ia muito bem. Tivemos alguns leilões de concessões que ocorreram melhor do que o esperado e a bolsa ultrapassou pela primeira vez os 100.000 pontos, o dólar estava comportado, assim como os juros, disse Keila. Esperava-se ainda a proposta para alteração da previdência dos militares pois, já que ela não é alterada por PEC, não entrou na proposta de reforma da previdência pública. E no dia 20 de março a proposta foi entregue ao governo. Ressaltou que o assunto reforma acabou provocando uma “troca de farpas” entre Rodrigo Maia e Sergio Moro. Lembrou ainda que no dia seguinte uma operação da Polícia Federal prendeu o ex presidente Michel Temer e uma turma de aliados, entre eles, Moreira Franco, sogro de Rodrigo Maia e ex ministro. Esses episódios contribuíram para que de uma hora para outra o humor dos mercados mudasse. A bolsa que batia os 100.000 pontos (e subia 5% no mês) virou e despencou até os 91.000 pontos. O Dólar subiu e bateu novamente os R$ 4,00. O sentimento nos últimos dias parecia que mais uma vez o Brasil estava à deriva, ou pior, a caminho do precipício. O mal humor era tanto e os nervos estavam exacerbados que lembravam os últimos anos do governo Dilma ou os maus bocados que passou Michel Temer com o caso JBS. Ao fazer o uso da palavra, Patrícia Mocelin trouxe o que está acontecendo no cenário internacional. Segundo ela, a manutenção das perspectivas positivas para as negociações comerciais entre China e EUA, assim como a postura bastante flexível por parte dos principais bancos centrais, foram favoráveis aos mercados. Por outro lado, o enfraquecimento adicional da atividade industrial na Europa levantou temores de mais intensa desaceleração econômica da região, fato que, juntamente ao impasse quanto ao Brexit, trouxe maior volatilidade aos ativos no final do mês. Ainda sobre o Brexit há muita indefinição sobre a saída do Reino Unido da União Europeia mesmo com a aproximação do prazo para a saída. Nesse ambiente, a aversão ao risco oscilou mas encerrou o período relativamente estável, enquanto os principais ativos internacionais mostraram trajetória favorável. Com forte queda nos juros americanos e europeus, as bolsas nessas regiões até apresentaram novos desempenhos positivos, apesar de permanecerem as preocupações com o crescimento mundial. Quanto aos resultados obtidos no FAPS, Patrícia destacou que nos 3 meses iniciais de 2019, o valor de rendimentos superou 1 milhão de reais. Já Verônica Bressan destacou alguns indicadores de mercado e de rentabilidade. Segundo ela, no mês de março foi possível observar uma aceleração de 0,54% no IPCA-15 resultando em 4,18% nos últimos 12 meses. Março também finalizou com IGP-M em 1,26%, onde observou-se aumento nos produtos agropecuários e novamente no setor de combustíveis. O Mercado econômico sinaliza a manutenção dos 6,5% para a taxa Selic no ano de 2019. Quanto aos índices de rentabilidade observou-se que o IPCA + 6% a.a chegou a 2,69% de acordo com informações do Banco do Brasil, ficando a cima da média da maioria dos demais índices, como do CDI que obteve ganho de 1,51%, o IRF-M 1 com 1,53%, o IRF-M com 2,28% e o IDkA 2 com 2,48%. Por outro lado, teve-se os índices que superaram a meta atuarial, como o índice IMA B-5 com ganho de 2,90%, o IMA B com 5,54% e IMA B 5+ com 7,66%. Verônica ressalta que o FAPS conseguiu no período de janeiro a março a meta de 2,84%, ou seja, superior ao IPCA + 6% do período. Gabriela Romio ao se pronunciar trouxe informações recente do Boletim Focus de 12 de abril de 2019, no qual ela constatou que a previsão do IPCA está em 4,06% para 2019, voltando a superar a marca dos 4% algo que não acontecia desde o início de fevereiro deste ano. Quanto ao PIB há uma previsão de 1,95% sendo a sétima queda seguida do indicador. A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu estável em R$ 3,70 por dólar, e a Taxa Selic se manteve em 6,50% para o fim de 2019 seguindo a previsão de juros estáveis neste ano. Diante de todos as opiniões e exposições, e nesse cenário apresentado de altos e baixos no mercado, o Comitê de Investimentos optou, por ora, manter a atual composição da carteira, mas mantem as atenções ao mercado, principalmente na possibilidade de uma nova paralisação dos caminhoneiros. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 17 de abril de 2019.


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