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FAPS apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2019


No dia 30 de abril, o FAPS em reunião com o Conselho de Administração, o Gestor de Recursos e o Comitê de Investimentos realizou a apresentação dos resultados dos três primeiros meses de 2019. Dentre as principais informações relatadas na reunião está a rentabilidade de cada fundo de investimento:

Ao analisarmos os indicadores de rentabilidade, temos os seguintes números:

No que tange a meta atuarial, o FAPS vem superando a meta no decorrer do ano de 2019. A meta atuarial nada mais é do que o objetivo de rentabilidade que os gestores do FAPS buscam alcançar no decorrer do ano, sendo que esta meta é do IPCA + 6%.

A tabela a seguir demonstra as receitas que o FAPS obteve no trimestre:

A tabela a seguir demonstra as despesas no trimestre:


O quadro abaixo demonstra os resultados do exercício de 2019:


Confira a ata da reunião na íntegra:

ATA N° 007/2019

Aos trinta dias do mês de abril do ano de dois mil e dezenove, às oito horas e quarenta e cinco minutos, na Sala de Licitações da Prefeitura, reuniram-se o Gestor de Recursos Adriano Kaufmann, os membros do Comitê de Investimentos Keila Ferraz de Quadros e Gabriela Romio e o Conselho de Administração representado pela Presidente Vanessa da Silva e também por Gilséia Vieira para a apresentação do relatório trimestral do RPPS. Na oportunidade, o Gestor de Recursos Adriano Kaufmann demonstrou quais são as expectativas do mercado para o ano, destacando que a previsão do IPCA é de 4,01%, do PIB de 1,71% e taxa Selic deverá permanecer em 6,50%. A meta atuarial ficará acima de 10%. Relatou mês a mês o que aconteceu no trimestre no cenário macroeconômico. Em janeiro, no cenário internacional verificou-se um cenário de desaceleração mundial. Mudou-se a perspectiva de elevação de juros, abrindo, inclusive, espaço para discussão de estímulos monetários. No cenário doméstico tivemos o início de um novo governo, o qual está voltado em realizar as reformas necessárias, principalmente a Reforma da Previdência. A estabilidade na inflação junto com juros baixos se consolidou nos boletins de mercado. Em fevereiro, no cenário internacional foi ganhando força a desaceleração da economia mundial, até mesmo a da China. A desaceleração da economia mundial é saudável, especialmente nos EUA, onde o pleno emprego está próximo. A incerteza é de quão severa será a desaceleração, e se essa pode, eventualmente, virar uma recessão. No cenário doméstico, fica cada vez mais evidente que o retorno do crescimento robusto não será rápido. O desempenho do PIB em 2018 (pouco mais de 1% de crescimento) sinaliza que a retomada da atividade vai demandar reformas estruturantes, como a Previdência, bem como estímulos monetários adicionais no curto prazo. O governo enviou para o Congresso o projeto inicial da reforma da previdência. Os termos do projeto são mais robustos do que o esperado, com uma idade mínima elevada, período de transição mais curto, peso maior para o setor público, efetiva mudança no sistema de alíquotas e elevado espaço para negociação com o Congresso, tais como as mudanças sugeridas no benefício de prestação continuada e aposentadoria rural. Em março, no cenário internacional mostrou-se mais um mês satisfatório no âmbito dos mercados globais, ainda que os riscos em torno da atividade econômica em determinadas regiões tenham aumentado. No que tange à atividade global, a agenda macro continuou mostrando moderação, mas ainda em patamar sólido. A manutenção das perspectivas positivas para as negociações comerciais entre China e EUA, assim como a postura bastante flexível por parte dos principais bancos centrais, foram favoráveis aos mercados. Por outro lado, o enfraquecimento adicional da atividade industrial na Europa levantou temores de mais intensa desaceleração econômica da região, fato que, juntamente ao impasse quanto ao Brexit, trouxe maior volatilidade aos ativos no final do mês. Nesse ambiente, a aversão ao risco oscilou mas encerrou o período relativamente estável, enquanto os principais ativos internacionais mostraram trajetória favorável. No ambiente doméstico, os dados foram mistos. Adriano, ao analisar os desempenhos individuais de cada fundo, temos os seguintes resultados: CAIXA BRASIL IMA B TP: a cota teve valorização no trimestre de 5,53%. O percentual aplicado no fundo é de 16,54%. O índice IMA B acumulou 5,54% no ano. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP teve ganhos de 2,19% em sua cota no trimestre. O índice IRF M teve valorização de 2,28% no ano. O percentual aplicado nesse fundo de investimento é de 3,10%. Os fundos com período de carência obtiveram os seguintes retornos – não considerar a valorização na marcação a mercado, visto que, estes fundos têm metodologia diferenciada de cálculo de rentabilidade, pois tem o come cotas em fevereiro e agosto que reduzem o valor da cota na marcação a mercado. Porém na rentabilidade mensal eles obtiveram: Fundo CAIXA BRASIL 2024 II – a valorização, em termos de rendimentos, no ano é de 2,60%. Há 3,50% do patrimônio aplicado neste fundo. Fundo CAIXA BRASIL 2024 IV – a valorização, em termos de rendimentos, no ano é de 3,73%. Há 1,02% do patrimônio aplicado neste fundo. Fundo BB PREV RF TP X – a valorização, em termos de rendimentos, no ano é de 3,13%. Há 10,37% do patrimônio aplicado neste fundo. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A RF LP apresentou uma rentabilidade no trimestre 2,50%. O fundo contém 16,58% do patrimônio do FAPS. O índice IDKA IPCA 2A fechou em 2,48% no ano. O fundo CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF LP teve valorização de 2,85% no trimestre. O índice IMA B 5 teve valorização de 2,90% no ano. O patrimônio neste fundo corresponde à 10,70%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP RF LP teve valorização de 7,55% no trimestre. O índice IMA B 5 + rendeu 7,66%. O percentual de recursos neste fundo é de 1,34%. 25,41 % dos recursos do FAPS estão aplicados no índice IRF M1, o qual valorizou 1,53% em 2019. Trata-se dos fundos CAIXA BRASIL IRFM 1 TP RF (12,62% do patrimônio) e do BANRISUL FOCO IRFM 1 FI RF (12,79% do patrimônio). Ambos apresentaram rentabilidades, respectivamente de 1,47% e 1,49% no 1º trimestre. O FUNDO BB PREVIDENCIÁRIO ALOCAÇÃO ATIVA FIC FI tem como benchmark o IMA GERAL ex-C (tem um mix de índices, como IRF M, IMA B...). O fundo rendeu 2,94% no 1° trimestre. O percentual de recursos do FAPS alocado nesse fundo é de 9,47%. Desde agosto/2018 o FAPS entrou no mercado de Renda Variável. O fundo escolhido foi o FUNDO DE INVESTIMENTOS EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS CAIXA CAPITAL PROTEGIDO BOLSA DE VALORES MULTIMERCADO, enquadrado no Art 8º, Inciso III. É um fundo que assegura no decorrer do período (até 2020) o capital aplicado mais a correção da inflação, no mínimo. Por ser Renda Variável e com a garantia de não perder o capital e ter ao menos a inflação no período é que foi decidido a aplicação neste fundo. O Fundo valorizou 1,57% até 31/03/2019. O percentual de recursos nesse fundo é de 1,96%. Quanto aos valores acumulados de rendimentos até 31/03/2019 tivemos: janeiro R$ 648.645,86, sendo 1,73% de rentabilidade; fevereiro R$ 184.462,31, sendo 0,48% de rentabilidade e março R$ 232.004,58, sendo 0,60% de rentabilidade. O acumulado no trimestre de rendimentos alcançados foi de R$ 1.065.112,75, o que equivale a 2,84%, ou seja, a meta atuarial do FAPS foi de 2,84%, acima do IPCA + 6% que fechou em 2,69%. Adriano falou que a lei que dispõe sobre o FAPS prevê que as atividades técnicas-administrativas são submetidas a Secretaria de Administração e consequentemente, ao secretário da pasta. Assim, faz-se necessário a aquisição de um certificado digital em nome do secretário de administração para operar as obrigações acessórias no que diz respeito ao FAPS e que necessitam de tal certificado. Foi mencionado também que ainda não havia sido efetuada a Avaliação Atuarial, pois houve um atraso no envio das informações à empresa contratada, devido a grande demanda de atividades do setor responsável. Adriano demonstrou ainda o demonstrativo do exercício, com dados das receitas e despesas do período de janeiro a março de 2019. A presidente Vanessa da Silva ressaltou a extrema necessidade da realização de um concurso público para que as contribuições ao FAPS aumentem, visto que a diferença entre o número de ativos e inativos está reduzindo. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 30 de abril de 2019.









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