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Reunião Mensal do Comitê de Investimentos do mês de junho de 2019

O comitê de investimentos, em sua reunião mensal, avaliou o cenário macroeconômico, a rentabilidade alcançada nos investimentos em maio e também alterou a composição da carteira de investimentos.

Abaixo a íntegra das pautas abordadas no encontro.


ATA N° 009/2019

Aos onze dias do mês de junho do ano de dois mil e dezenove, às dezessete horas e quinze minutos, na Sala da Contabilidade da Prefeitura, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas: a avaliação do cenário macroeconômico, a carteira de investimentos do FAPS no mês de maio, bem como análise de decisões. No cenário doméstico, tivemos alguns fatos que foram destacados pelos membros do comitê de investimentos. Verônica Bressan, iniciou a sua explanação mencionando dados do último boletim Focus, do Banco Central, de 07 de junho de 2019, o crescimento da economia representado pelo PIB caiu de 1,45% de quatro semanas atrás para 1% agora. Em janeiro deste ano, o PIB chegou a ser projetado em 2,57%. Os economistas começam a ver a possibilidade de que o IPCA de junho desacelere de forma mais agressiva em virtude do corte do preço dos combustíveis e da mudança na bandeira tarifária da energia. A taxa básica de juros Selic deve permanecer nos 6,50%, até o final de 2019. Este é o menor patamar da história desde março do ano passado. Para 2020 a projeção está em 7% ao ano. A previsão de cotação do dólar para o final do ano é de R$3,80. Segundo manifestação do Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, existe a expectativa de que mercado da aviação doméstica segue movimentado em virtude do aumento da concorrência em virtude da entrada de novas companhias aéreas no País nos próximos meses. Ainda na segunda-feira, dia 03, o Banco Central lançou a chamada Iniciativa de Mercado de Capitais (IMK), ou seja, um conjunto de ações com o intuito de avaliar e propor novas medidas de aperfeiçoamento regulatório para reduzir o custo de capital no Brasil, além de estimular o crescimento da poupança de longo prazo e do aumento da eficiência do investimento privado. Essas ações visam também o desenvolvimento do mercado de capitais, de seguros e de previdência complementar. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou que o mercado precisa estar liberto da necessidade de financiar o governo, devendo então se voltar para o financiamento ao empreendedorismo. Podemos afirmar que, apesar de toda a movimentação econômica, da reforma da previdência que segue em pauta com pequenos indícios de que deverá ser aprovada com ressalvas e da influência do Mercado Internacional, o mês de maio superou as expectativas financeiras, gerando rendimentos consideráveis nos fundos de aplicação, favorecendo o surgimento de certa tranquilidade para o restante do ano. Renata Pasqualotto Rosetto também destacou o cenário interno. Segundo ela neste início de junho o cenário político continua sendo o foco do mercado financeiro nacional. Exemplificou afirmando que na semana anterior os investidores acompanharam o Senado aprovar a MP 871, que trata sobre o combate a fraudes do INSS. Com essa aprovação, a expectativa é de economia de quase 10 bilhões ainda em 2019. Relatou também que no plenário da Câmara tramita o texto da Reforma da Previdência, que espera aprovação no final de junho ou primeira semana de julho, numa visão otimista. Chamam também a atenção dos investidores os rumores envolvendo o ministro da justiça Sergio Moro e Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal. Alguns analistas acham que isso é mais uma crise para o governo contornar em plena Reforma da Previdência, outros dizem que essa cooperação entre ambos pode abalar a permanência de Moro no Ministério da Justiça. Essa notícia abalou ainda a bolsa de valores, que operava em queda de 1% na segunda-feira (10). No fechamento, o Ibovespa acabou caindo apenas 0,36% e o dólar subindo 0,18% Esses índices também estão sofrendo influência da reforma da Previdência e consequentemente os fundos de investimentos oscilam em seus rendimentos com toda essa turbulência. No mesmo sentido, Keila Ferraz de Quadros destacou o ambiente doméstico com ênfase na Reforma da Previdência e nos últimos acontecimentos vinculados a Moro. Segundo ela, o adiamento da apresentação do relatório da reforma da Previdência e a possível flexibilização da regra de transição trouxeram dúvidas ao mercado, que anteviu risco de desidratação da proposta inicial do governo. O ponto de maior preocupação foi a nova regra de transição, além das outras três, que pode fazer recuar de R$ 1,2 trilhão para cerca de R$ 790 bilhões a economia da reforma em dez anos”, disse Vítor Miziara, gestor da Criteria Investimentos. A isso, somou-se o desconforto com o episódio do vazamento de conversas do ministro Sérgio Moro (Justiça) com procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato. Também trouxe a informação de que a bolsa de Nova York repercutia o acordo dos Estados Unidos com o México, que evitará a taxação da importação de produtos mexicanos, reduzindo os temores de nova guerra comercial envolvendo os EUA. Mas o dólar mais forte derrubou os preços do petróleo no exterior, o que influenciou negativamente as ações da Petrobras. Destacou ainda que o dólar fechou em R$ 3,88 no pregão anterior. Patrícia Mocelin em sua fala afirmou que sobrevivemos ao fatídico mês de maio. Mesmo com eventos que levaram o Ibovespa a cair 4,6% ate o dia 20, o índice conseguiu reduzir as perdas nos últimos dias e encerrou o período com leve alta de 0,70 %. Esta foi a primeira vez em dez anos que Ibovespa conseguiu ter ganhos em maio. Em 2019, o índice acumula valorização de 10,40% enquanto o CDI, referencial das aplicações de renda fixa, tem variação de 2,59%. Nos primeiros cinco meses do ano, uma maior sensibilidade tomou conta dos ânimos dos investidores e a política local teve papel crucial no dia a dia dos mercados. os quais passaram por uma onda de grande otimismo após as eleições, com um embalo que levou o Ibovespa aos 100 mil pontos em março, em parte ofuscado pelos maiores embates entre o Executivo e o Legislativo, que acirraram as preocupações. No exterior, China e Estados Unidos seguem em uma guerra comercial que não encontrou seu desfecho e que tem contribuído para um ambiente de maior insegurança. Gabriela Romio apontou acontecimentos no cenário internacional, destacando que o presidente americano, Donald Trump, informou nesta segunda-feira que foi programado um encontro entre ele e o mandatário chinês Xi Jinping à margem da reunião do G20 no Japão, advertindo que imporá mais tarifas caso o encontro não aconteça. O presidente afirmou na entrevista que acredita que a China aceitará fazer um acordo comercial com os EUA “porque eles precisam fazer”. Em maio, Trump elevou a 25% as sobretaxas às importações chinesas avaliadas em US$ 200 bilhões e ameaçou com medidas similares o resto dos produtos do país asiático caso não chegue a um acordo com Xi no G20. As negociações desmoronaram no início de maio, e os EUA acusaram os chineses de recuar de compromissos já assumidos. Desde então, uma retórica agressiva e ameaças comerciais entre os dois países aumentaram constantemente, especialmente depois que os EUA impuseram sanções rígidas à Huawei, a maior empresa de equipamentos de telecomunicação da China. Após toda essa explanação macroeconômica dos membros do Comitê de Investimentos, como de costume, o Gestor de Recursos Adriano Kaufmann destacou a rentabilidade de cada fundo de investimento, as quais seguem a seguir: o fundo CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP teve ganhos excelentes de 3,63%. Os fundos com benchmark em IRF M1, tiveram rentabilidade de 0,65% para os fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF e CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral Ex-C teve ganhos de 2,02%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B5 TP RF, com benchmark IMA B 5 teve rentabilidade de 1,37%. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP RF com benchmark IRF M teve rentabilidade de 1,72%. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP, com benchmark IDKA IPCA 2A rendeu 1,06%. Já os fundos de oportunidades que são os fundos com carência obtiveram os seguintes resultados: CAIXA BRASIL 2024 II com 0,91%; CAIXA BRASIL 2024 IV com perda de 2,39% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 1,64%. O FUNDO CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP teve uma rentabilidade extraordinária de 5,10%. Já o fundo em renda variável CAIXA CAPITAL PROTEGIDO MULTI teve rentabilidade de 1,17%. A meta atuarial alcançada no FAPS até 31 de maio foi de 5,55%. A meta atuarial IPCA + 6% a.a. alcançou 4,71%. Assim, até o momento o FAPS está superando a meta atuarial. O total de rendimentos alcançados em maio foi de R$ 655.692,32, com rentabilidade média de 1,66%. Adriano ressaltou que há muitos anos o mês de maio não demonstrava um resultado bom. Adriano frisou que o principal componente de expectativa no cenário interno continua sendo a Reforma da Previdência, com discussão sobre incluir ou não os municípios e o estado nela. Adriano destacou que em entrevista à GauchaZH o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, Marcelo Ramos afirmou que pontos controversos precisam ser retirados, pois, segundo ele, texto bom é aquele que tem voto e a forma como está hoje não passa na votação. Adriano mencionou ainda que ao final do mês de maio foi realizado resgate do Fundo Banrisul Foco IRFM 1 para pagamento da folha, visto que, no Banco do Brasil o resgate mínimo era de 1 milhão de reais. Como era em caráter de urgência, ele tomou a decisão de resgatar do Banrisul e aplicar os valores que sobraram ao final do mês também no Banrisul. Para os próximos meses ficou definido que será resgatado ainda nessa semana o valor de 1 milhão de reais do Fundo BB PREV ALOCAÇÃO ATIVA FIC e, assim que o recurso estiver disponível, aplicado no Fundo BB PREVIDENCIÁRIO RENDA FIXA IRF M 1 TPF FIC, já que o mesmo tem resgate disponível em 1 dia. Assim, sempre que for necessário resgatar para pagar a folha será realizado do fundo IRF M 1. Já os novos valores que serão repassados em cada mês continuarão sendo aplicados no Fundo BB PREV ALOCAÇÃO ATIVA FIC. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 11 de Junho de 2019.


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