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Comitê de Investimentos realiza a reunião mensal de outubro

Dia 15 de outubro, as 17:10 o comitê de investimentos realizou a sua reunião mensal. Foi a décima reunião mensal de 2019.

Abaixo a íntegra da ata com as pautas abordadas:

ATA N° 014/2019

Aos quinze dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove, às dezessete horas e cinco minutos, na Sala da Contabilidade da Prefeitura, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas: apresentação e avaliação do cenário macroeconômico, o desempenho da carteira de investimentos do FAPS no mês de setembro e também para discutir alterações ou não na composição dos investimentos. Inicialmente os membros expuseram os fatos que chamaram a atenção no cenário macroeconômico. Patrícia Mocelin trouxe o cenário internacional. Nos EUA, a abertura do processo de impeachment contra o presidente Donald Trump, ofuscou parte da melhora de humor que veio com a retomada das negociações comerciais junto à China. Esse é um novo elemento de incerteza de difícil avaliação, embora agora em outubro já se tenha avançado com um acordo parcial. Com relação ao conflito comercial, em setembro entrou em vigor a tranche de tarifas de 15% sobre cerca de US$ 125 Bi em importações da China. Na Europa, os indicadores conhecidos em setembro seguiram refletindo a desaceleração na região do Euro, com queda dos PMIs do setor Industrial na Alemanha, Itália e Espanha. Além disso, o PIB na Alemanha indicou queda de 0,1% (T/T) da atividade no país no 2T19. Nesse cenário de desaceleração da economia, o comitê de política monetária do BCE decidiu em sua última reunião reduzir em 0,10 p.p. a taxa de juros aplicada sobre depósitos para -0,50%, mantendo inalteradas as demais taxas, e anunciou uma nova versão do programa de compras de ativos (QE) em €20 bi/mês. Na China, a economia segue em desaceleração, refletindo entre outros fatores, a escalada das tensões comerciais com os EUA. A produção industrial vem mostrando as menores taxas de crescimento em décadas. Em agosto, a indústria avançou 4,8% (A/A), desacelerando em relação ao aumento de 6,3% (A/A) registrado no mês anterior. Mesmo com a tentativa de uma aproximação com os EUA, a expectativa é que as restrições de comércio já implementadas permaneçam impactando negativamente o desempenho econômico do país. Já Verônica Bressan destacou o cenário doméstico. Após a deflação apresentada no mês de setembro, os economistas reduziram novamente a previsão da inflação para o ano de 2019, passando de 3,42% para 3,28%. Essa foi a décima queda consecutiva deste indicador, desta forma a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%, segundo relatório Focus, de 14 de outubro de 2019. Para 2020, o mercado financeiro baixou a estimativa de inflação de 3,78% para 3,73%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%. A taxa Selic fica com previsão mantida em 4,75% pelo mercado financeiro e esta queda se estende inclusive para o próximo ano, em que a previsão era de 5%. O PIB permanece com estimativa estável de alta, em 0,87%. Conforme indicado pelo Banco Central, o nível de atividade econômica do país apresentou leve alta, 0,07% em agosto em comparação a julho, aumento influenciado pelos saques do FGTS. Em oito meses deste ano, foram apresentadas apenas três altas na prévia do PIB. Para o próximo ano, a previsão de crescimento continua em 2%. Gabriela Romio também destacou o Brasil. Para ela enquanto a produção industrial no resto do mundo cresceu 10% desde 2014, a atividade nas fábricas brasileiras caiu 15% no mesmo período e não recuperou o patamar em que estava antes da recessão. Se nada for feito, de acordo com economistas, o Brasil corre o sério risco de deixar de estar entre os dez maiores países industriais do mundo. E o pior esses fatores devem levar a indústria, que tem peso de cerca de 11% no Produto Interno Bruto (PIB), a uma nova retração este ano, após registrar crescimento em 2017 e 2018, influenciada também pela desaceleração global. A queda nas exportações para a Argentina, que afeta os manufaturados, pode ter tirado até 0,7 ponto porcentual do PIB em 2017 e 2018 e até 0,5 p.p. em 2019. Também pesaram a tragédia do rompimento da barreira da Vale, em Brumadinho (MG) e a greve dos caminhoneiros em maio do ano passado. Keila Ferraz de Quadros destacou a renda variável, o desempenho dos índices e também as perspectivas para outubro. Inicialmente ela revelou que as bolsas pelo mundo reagiram em setembro e parte disso provocado por um alívio nas tensões entre EUA e China. Já a bolsa brasileira teve uma elevação no mês de 3,57% baseada na perspectiva de aprovação da reforma da previdência pelo Senado Federal, corte na taxa de juros e sinalização de alguns indicadores que apontam para uma gradual recuperação. As perspectivas para outubro continuam positivas e isso vem sendo comprovada pela performance dos fundos de investimentos nessa primeira quinzena. Além disso, com a possibilidade de redução da Selic, ainda se tem espaço para boas rentabilidades em fundos como o IMA B. Quanto aos índices, todos superaram a meta atuarial no mês de setembro, visto que o IPCA + 6% foi de 0,45%. Renata Pasqualotto Rosetto mencionou os fundos de investimentos. Segundo ela, Agosto foi mais um mês turbulento para a indústria de fundos, que atravessou um ambiente marcado por uma série de choques negativos, principalmente vindos do cenário internacional. Já setembro foi um bom mês para tomada de risco nas diversas classes de ativos, incluindo juros brasileiros. Se no final de agosto vimos um forte stress nas curvas locais, logo no início de setembro assistimos à recuperação dos juros nominais e reais, dando continuidade, inclusive, ao movimento de fechamento das curvas observados nos meses anteriores a agosto. Diante disso, os índices de Renda Fixa brasileiros tiveram um mês de boas performances, com alguns indicadores de menor duração entregando seus melhores resultados mensais de 2019, como o IMA-B 5 e o IDKA IPCA 2A. Todos os subíndices de Renda Fixa segundo a ANBIMA superaram, com folga, o CDI no mês. Sobre perspectivas para outubro em relação ao mercado de juros, se deixa de enxergar prêmios relevantes nas pontas longas das curvas, principalmente em função das incertezas no ambiente externo, e estão cada vez mais certos juros nominais curtos, com vencimentos entre 2021 e 2022, ainda com espaço para fechamento em função de cortes na SELIC. Havia expectativa de que os bancos centrais dos EUA e da UE promoveriam ajustes monetários expansionistas, o que de fato ocorreu. Acredita-se então que o Fed (Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos) continuará o movimento de corte nos juros americanos, mas em um ritmo menos acelerado. O Gestor de Recursos Adriano Kaufmann explicou o desempenho de cada fundo de investimento, as quais seguem a seguir: o fundo CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP teve ganhos de 2,85%. Os fundos com benchmark em IRF M1, tiveram rentabilidade de 0,62% para o fundo BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF, 0,63% para o fundo CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF e 0,62% para o FUNDO BB PREVIDENCIÁRIO RF IRF M 1 TP. O fundo BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC com benchmark em IMA Geral Ex-C teve ganhos de 1,50%. O fundo CAIXA BRASIL IMA B5 TP RF, com benchmark IMA B 5 teve rentabilidade de 1,72%. O fundo CAIXA BRASIL IRF M TP RF com benchmark IRF M teve rentabilidade de 1,42%. O fundo CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP, com benchmark IDKA IPCA 2A rendeu 1,42%. Já os fundos de oportunidades que são os fundos com carência obtiveram os seguintes resultados: CAIXA BRASIL 2024 II com 0,56%; CAIXA BRASIL 2024 IV teve ganho de 2,20% e BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X com 1,67%. Já o fundo em renda variável CAIXA CAPITAL PROTEGIDO MULTI teve rentabilidade de 0,85%. O FUNDO CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP teve a melhor rentabilidade do mês de 3,69%. O total de rendimentos alcançados em setembro foi de R$ 675.155,61, com rentabilidade média de 1,63%. A meta alcançada durante o ano de 2019 foi de 10,25%, enquanto o IPCA + 6% totaliza 7,07%. Assim, o FAPS está superando a meta em 3,18 p.p.. O patrimônio total do FAPS em 30/09/2019 era de R$ 42.137.049,47. Com relação à trocas na carteira de investimentos, o Comitê optou pela manutenção da atual composição tendo em vista que a carteira está bem equilibrada e no mês de outubro os fundos estão com boa performance e as perspectivas se mantem positivas. Também foi sugerido por Adriano a possibilidade de investimentos em ETF do Banrisul tendo em vista que há todo um acompanhamento para a obtenção de bons resultados em pouco tempo, dependendo do andamento do Ibovespa. Também destacou que a meta atuarial foi alcançada com 3 meses de antecedência, o que demonstra que todo o grupo fez um bom trabalho. Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 15 de outubro de 2019.




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