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Reunião do Comitê de Investimentos de Dezembro de 2020



No dia 16 de dezembro de 2020 o comitê de investimentos realizou a última reunião mensal de 2020.

ATA 019/2020:

Abaixo as análises realizadas pelos membros.

Aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte, às treze horas e trinta minutos, no Pesque e Pague Arco Íris em Sarandi, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas a apresentação e avaliação do cenário macroeconômico atual, o desempenho da carteira de investimentos no mês de novembro e a possibilidade de alterações na composição da carteira. Ao iniciar, o Gestor Adriano Kaufmann trouxe ao grupo o desempenho de cada fundo de investimento no mês de novembro. A rentabilidade de cada fundo de investimento foi a seguinte: CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF rendeu 1,29%, CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP 1,99%, CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF 0,22%, CAIXA BRASIL 2024 II TP RF 1,28%, CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP 1,22%, CAIXA BRASIL 2024 IV TP 1,56%, CAIXA BRASIL IRF M TP RF 0,33%, BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF 0,21%, BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X 1,35%, BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC 0,85%, CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP 2,57%, BB PREVIDENCIÁRIO RF IRF M 1 TP 0,11% e o fundo BB PREVIDENCIÁRIO AÇÕES GOVERNANÇA FI 15,33%. No mês de novembro o rendimento provisionado do ISHARES BOVA 11 foi de R$ 190.597,60. O rendimento mensal foi de R$ 885.146,80, com rentabilidade de 1,96%. Adriano trouxe a proposta de alteração da carteira, na qual propõe resgate de R$ 500.000,00 do fundo CAIXA BRASIL IRFM 1 e aplicado no fundo CAIXA BRASIL IMA B 5 TP FI RF LP. Também sugeriu investimento em Bolsa Americana, do qual estaria no alvo, o Fundo CAIXA BOLSA AMERICANA MULTIMERCADO LONGO PRAZO, enquadrado no Artigo 8, Inciso III, o qual precisaria de credenciamento. O valor estipulado seria de R$ 350.000,00 que seria resgatado do Fundo CAIXA BRASIL IRF M1 TP. Quanto à Política de Investimentos, o mesmo estaria enquadrado. Posteriormente cada membro do Comitê de investimentos fez sua explanação. Verônica Letícia Bressan Merten disse que do dia 15 de dezembro até o final do ano volta a valer a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras. A medida foi tomada para ajudar a mitigar os impactos da pandemia do coronavírus sobre a economia. Ontem (15) a CEF realizou o fim do pagamento da última parcela do auxílio emergencial, atendendo cerca de 1,6 milhão de beneficiários. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a liberação de R$ 20 bilhões para vacinas, porém reforça que as pessoas que tomarem a dose da vacina deverão assinar um termo de compromisso assumindo a responsabilidade sobre o uso do medicamento. Segundo dados oficiais, a atividade econômica na China acelerou sua recuperação e a produção industrial chinesa aumentou 7% em relação a novembro de 2019. Já o Reino Unido apresentou desaceleração de 0,4% em outubro devido às restrições comerciais para combater a pandemia de coronavírus, segundo informações da ONS e o PIB permanece 7,9% abaixo do nível de fevereiro, antes do início da pandemia. No Brasil, o Copom decidiu manter a taxa básica da inflação (Selic) em 2% a.a pela terceira vez consecutiva. Renata Pasqualotto Rosetto relatou que o ano de 2020 tem sido um ano difícil, o que não é novidade para ninguém. A pandemia não estava nos planos e, apesar de todo mundo ter se acostumado com o tal “novo normal”, ninguém ainda sabe ao certo o que o futuro próximo nos reserva. Nos mercados, claro, a incerteza sempre se traduz em volatilidade. E tem sido assim desde fevereiro. Depois dos tombos dos primeiros meses e da recuperação dos meses seguintes, os mercados estão um pouco mais calmos – mas ainda muito vulneráveis. A segunda onda da Covid-19 na Europa e os números ascendentes nos EUA e vacina têm sido o grande fator de incerteza neste momento. A eleição americana também foi outro ponto chave nesse fim de ano. A vitória de Joe Biden já era esperada pelo mercado. Por enquanto, o cenário que se traça é positivo para o crescimento. No Brasil, uma recuperação econômica que não se imaginava nos tempos “tenebrosos” do início da pandemia. Apesar de todos os ruídos, a renda média da população não sofreu alterações significativa, exceto nas classes mais baixas, os empregos foram mantidos. Por outro lado, o problema fiscal se agravou e a cadeia de consumo se alterou de forma considerável. O setor de serviços sofreu expressivamente, e o resultado disso pode ser visto atualmente na falta de diversos produtos e na pressão sobre a inflação. Mas o que esperar daqui pra frente? Apesar de todas as incertezas em relação à dinâmica da COVID, espera-se um desfecho – ou pelo menos uma melhora significativa – em breve, a final de contas, as pessoas estão ansiosas para voltar a vida normal. O mundo ainda mantém suas taxas de juros baixas, assim como as expectativas sobre a inflação. Além disso, a abundância de dinheiro nos mercados deve permanecer, favorecendo ativos de risco e o crescimento econômico. Aqui no Brasil, mais uma vez estamos numa encruzilhada. Ainda temos um campo fértil para o crescimento e, na ponta oposta, as decisões cruciais nas mãos dos políticos. Aparentemente e apesar de todos os sinais contraditórios, todos eles sabem – legislativo e executivo – que tudo o que não precisamos é de uma nova crise, seja econômica ou de confiança. Keila Ferraz de Quadros mencionou que o Ibovespa zerou as perdas de 2020 nesta terça-feira (15) ao fechar em alta de 1,34% a 116.148 pontos, e com isso a grande dúvida que paira entre os analistas é sobre o que ocorrerá com a Bolsa daqui para frente. Desde a mínima de fechamento do ano, no auge dos temores com a pandemia do coronavírus, até o fechamento desta sessão, o índice subiu 82,17%, indo de 63.569 pontos em 23 de março até superar os 116 mil pontos nesta data. Segundo Roberto Indech, estrategista-chefe da Clear Corretora, por mais que o índice já tenha passado dos 116 mil pontos ainda há possibilidade de subir, pois o saldo do investimento estrangeiro este ano, apesar de ter melhorado muito com a entrada maciça de capital em novembro ainda nem sequer compensou o total das retiradas de janeiro a outubro. “Continuamos atrás das principais bolsas do mundo em desempenho este ano e a taxa Selic deve continuar, mesmo se elevada no primeiro semestre de 2021, em um nível muito baixo, o que favorece a busca por ativos de renda variável”, explica. Gabriela Romio, os índices acionários das bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 15, diante do otimismo do mercado quanto à distribuição de vacinas contra a covid-19 e a negociação pelo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, que parece estar avançando e próxima a um acordo entre democratas e republicanos. Com o otimismo do mercado, o índice Nasdaq renovou seu recorde histórico de fechamento e encerrou o pregão em alta de 1,25%, a 12.595,06 pontos, superando sua máxima anterior, alcançada em 8 de dezembro. Segundo dados preliminares, o Dow Jones subiu 1,13%, aos 30.199,31 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,29%, para 3.694,62. As ações da Apple Inc constituíram o principal impulso para os três principais índices acionários de Nova York, avançando 5%, para seu nível mais alto desde setembro, após notícia de que a empresa planeja aumentar a produção do iPhone em 30% no primeiro semestre de 2021. O índice Russell 2000, de empresas menores, subiu cerca de 2,4%, para uma nova máxima recorde. Já Patrícia Mocelin relatou que a mudança de comando nos Estados Unidos, a partir de janeiro, junto com a promessa de uma vacinação em larga escala contra a covid-19 e a expectativa de avanço de reformas no Brasil têm retirado parte da tensão e feito os investidores voltarem os olhos novamente para emergentes, como o Brasil. Como reflexo disso, o dólar, que chegou a ficar perto dos R$ 6, passou a registrar quedas e agora se acomoda em um patamar mais próximo de R$ 5. Na última semana, o dólar fechou em seu menor patamar desde junho. Em pouco mais de um mês, desde que começou o que parece ser um ciclo de desvalorização, a moeda já acumula queda de mais de 12% ante o real. Apesar disso, no ano a divisa ainda acumula uma alta de 25,8% e está em um patamar acima do previsto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em março, pouco antes do recrudescimento das medidas de isolamento social tomadas para conter o avanço do novo coronavírus, o ministro chegou a dizer que, “se fizer muita besteira, o dólar pode ir a R$ 5”. Ele falou ainda que não acreditava em uma fuga de capitais. Na sexta-feira passada, a moeda fechou a R$ 5,05. Na visão de economistas ouvidos pelo Estadão, são boas as chances de que a moeda permaneça nesse patamar mais baixo, desde que o País dê sinais positivos no manejo da economia na saída da pandemia. Posteriormente a isto, o grupo analisou as proposições relatadas pelo Gestor e aprovaram as sugestões de investimentos. Também ficarão de olho em novas oportunidades, tanto de compra como de venda em ISHARES BOVA 11. Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 16 de dezembro de 2020.

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