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Reunião Mensal do Comitê de Investimentos de Novembro de 2020




Na penúltima reunião mensal do ano, o Comitê de Investimentos fez um balanço dos resultados até 31/10/2020.

Confira a seguir a ata da 11ª reunião do ano:

ATA 018/2020

Aos dezenove dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte, às treze horas e dez minutos, na Sala da Contabilidade da Prefeitura Municipal, reuniram-se o Gestor de Recursos e os membros do Comitê de Investimentos para a reunião mensal, tendo como pautas a apresentação e avaliação do cenário macroeconômico atual, o desempenho da carteira de investimentos no mês de outubro e o cenário macroeconômico atual. Ao iniciar, o Gestor Adriano Kaufmann trouxe ao grupo o desempenho de cada fundo de investimento no mês de outubro. A rentabilidade de cada fundo de investimento foi a seguinte: CAIXA BRASIL IMA B 5 TP RF rendeu 0,18%, CAIXA BRASIL IMA B TP RF LP 0,19%, CAIXA BRASIL IRF M1 TP RF 0,14%, CAIXA BRASIL 2024 II TP RF 1,31%, CAIXA BRASIL IDKA IPCA 2 A TP RF LP 0,15%, CAIXA BRASIL 2024 IV TP -0,18%, CAIXA BRASIL IRF M TP RF -0,36%, BANRISUL FOCO IRF M1 FI RF 0,14%, BB PREVIDENCIÁRIO RF TP X 0,18%, BB PREVIDENCIÁRIO RF ALOCAÇÃO ATIVA FIC -0,07%, CAIXA CAPITAL PROTEGIDO MULTI -0,30%, CAIXA BRASIL IMA B 5 + TP 0,22%, BB PREVIDENCIÁRIO RF IRF M 1 TP 0,11% e o fundo BB PREVIDENCIÁRIO AÇÕES GOVERNANÇA FI -0,81%. No mês de outubro o rendimento estimado do ISHARES BOVA 11 foi de R$ 8.312,60. O rendimento mensal foi de R$ 62.848,47, com rentabilidade de 0,14%. Posteriormente cada membro do Comitê de investimentos fez sua explanação. Patrícia Mocelin disse que na última decisão de política monetária, o Copom manteve estável a taxa Selic em 2,00% a.a, em linha com as expectativas de mercado. O Comitê segue avaliando que o cenário externo é de incerteza elevada e que a ressurgência da COVID-19 em alguns países pode fazer com que a recuperação econômica sofra uma desaceleração. Na ata, o BCB também esclareceu que flexibilizações da âncora fiscal seriam suficientes para o fim da prescrição futura de manutenção de juros baixos por tempo prolongado, ainda que o teto de gastos seja mantido nominalmente, reforçando suas preocupações em relação ao processo de consolidação fiscal. Assim, mantivemos nossa visão de que a Selic permanecerá estável até agosto de 2021. Os indicadores divulgados no mês deram continuidade ao processo de retomada, no entanto em ritmo mais moderado em relação ao observado nos últimos meses. Os estímulos fiscais implementados no combate ao choque adverso da COVID-19 permanecem como importantes pilares de sustentação. Gabriela Romio destacou que em outubro as bolsas globais declinaram diante do crescimento do número de novas contaminações por COVID 19 na Europa e, consequentemente, aumento de risco de uma segunda onda do vírus. O S&P e o NASDAQ caíram -2,77% e -2,29%, respectivamente, na zona do euro a maior retração veio do índice do mercado alemão DAX em -9,44%. No Brasil a trajetória de consolidação fiscal do país voltou a preocupar e a adicionar volatilidade, impactando assim, os preços dos ativos de risco no período. O Ibovespa, principal índice brasileiro, caiu 0,61% e fechou o mês nos 93.952 pontos. As curvas de juros locais passaram por uma desaceleração do forte movimento de abertura observado no semestre agosto/setembro, o mercado segue apreensivo com as questões fiscais brasileiras e passou a questionar inclusive a manutenção da SELIC no atual patamar. Mais uma vez, a NTN-B e prefixados tiveram movimentos pouco significativos na janela mensal, enquanto os vértices intermediários passaram por uma abertura mais acentuada em suas taxas. Keila Ferraz de Quadros atualizou o cenário do dia, onde a tônica das bolsas mundiais é, novamente, marcada pelo noticiário em torno do desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus, e pela propagação da doença. As bolsas europeias e os índices futuros americanos têm queda, com as medidas para conter a segunda onda do coronavírus ofuscando notícias positivas quanto ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus. Nos Estados Unidos, autoridades voltam a implementar medidas restringindo encontros e mobilidade da população, para tentar barrar a propagação do coronavírus, que vem batendo recordes de novos casos diários. Renata Pasqualotto Rosetto complementou as informações do dia onde a maior parte das bolsas mundiais estão em queda, ainda repercutindo a decisão de Nova York de fechar escolas, que já derrubou as ações em Wall Street e também levou a uma queda superior a 1% do Ibovespa. As medidas renovam o receio de que a 2ª onda da covid leve a novas restrições que barrem o avanço da economia. Notícias sobre avanço das vacinas prosseguem aqui e no exterior, mas são insuficientes para evitar a baixa dos ativos e chama atenção para os riscos fiscais em um ambiente de incerteza política doméstica e ressurgimento global das infecções pelo coronavírus. Mas estrategistas comentam que existem razões particulares que atraem o investidor ao Brasil neste momento. Ao mesmo tempo em que temos boas notícias de vacinas e eleições nos EUA, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou recentemente seu interesse em pautar projetos ligados ao ajuste fiscal no fim do ano. Isso é um bom sinal depois de tanto tempo sem se falar nas reformas. A combinação das expectativas de que vacinas já sejam distribuídas na segunda semana de dezembro, com a retomada de pautas como a reforma administrativa devem atrair o investidor que estava com menor apetite por risco e mais receio em alocar seu capital em ativos brasileiros. Passando projetos como a reforma administrativa com certeza a bolsa poderá subir mais, graças ao dinheiro que vem de fora. Verônica Letícia Bressan Merten disse que um levantamento realizado pela Instituição Fiscal Independente (IFI) apontou que a transferência de R$ 37 bilhões do governo federal para os estados foi o suficiente para, pelo menos 24 estados, compensar a falta de arrecadação ocasionada pela pandemia do coronavírus. O Senado aprovou na última quarta-feira a Lei Kandir, que irá viabilizar a transferência de R$ 62 bilhões para estados e municípios por 17 anos, com o intuito de compensar as perdas de arrecadação decorrentes da isenção da cobrança de ICMS de produtos destinados à exportação, devendo seguir para a Câmara dos Deputados. A fundação Getúlio Vargas apontou que a economia do Brasil cresceu 7,5% no terceiro trimestre. O aumento dos casos de COVID-19 ocasionou fechamento em queda na bolsa de valores. Segundo o chefe do FMI, a economia global está se recuperando do ápice da crise do coronavírus, mas há sinais de desaceleração do ritmo em países com ressurgimento das taxas de infecção. Adriano ainda destacou que em novembro foram vendidos 3 lotes de cotas de BOVA 11 em 09/11, sendo que a rentabilidade foi excelente pelo período de aplicação, sendo 2.000 cotas com rentabilidade de 3,73%; 2.000 cotas com rentabilidade de 4,0% e 3.000 cotas com rentabilidade de 4,3%, adquiridas respectivamente em 14/08, 17/08 e 08/09. Também foi vendido um quarto lote de 2.000 em 05/11 com rentabilidade de 3,17%. Os presentes decidiram que não farão nenhuma nova alteração na carteira e que seguirão acompanhando diariamente os investimentos em BOVA 11 para aproveitar as oportunidades que surgirem. Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente ata que após lida segue assinada pelos presentes. Sarandi, 19 de novembro de 2020.

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